Quarto 401

Quarto 401
Integrantes: Camila Neves, Carolina Tavares, Fernanda Mansur, Maria Clara Olinto e Milena Bastos - 2º C - Colégio Nobre

Paulo Afonso, Bahia.


Paulo Afonso é um município brasileiro do estado da Bahia. Foi emancipado em 28 de julho de 1958 do município de Glória. Sua área é de 1.574 km² e sua população é de 108.396 (2010). Sua densidade demográfica é de 64,77 h/km². Faz limite, ao norte com o município de Glória, ao sul com o município de Santa Brígida, a leste com o estado de Alagoas, a oeste com o município de Rodelas e a sudoeste com o município de Jeremoabo. Sua localização geográfica é lat: 9º 24' 22"S e long: 38º 12' 53"W. Atualmente, o local está ilhado pelo rio São Francisco e muitas comportas, construído pela companhia CHESF, considerando assim o lugar como uma "ilha construída pelo homem".

O município de Paulo Afonso nos meados do século XVIII era habitado por portugueses que chefiados por Garcia d’Ávila, subiram o rio São Francisco chegando onde hoje está localizada a cidade. Isso os levou devido à fartura de água. Encontraram pacíficos índios mariquitas e pancarus, junto a eles cultivaram a lavoura e a criação de gado, em meados de 1705, padres católicos iniciou a catequese dos silvícolas, com a intenção de evitar que fossem explorados pelos bandeirantes. Em 3 de outubro de 1725, o sertanista Paulo Viveiros Afonso recebeu, por alvará, uma sesmaria medindo três léguas de comprimentos por uma de largura. Situada na margem esquerda do rio São Francisco, abrangia as terras alagoanas da cachoeira, conhecida, então como “Sumidouro”. Não se conformando com a área que recebeu, o donatário ocupou, além das ilhas fronteiras (entre as quais a da Barroca ou Tapera), as terras baianas existentes na margem direita, onde construiu um arraial que, posteriormente, se transformou na Tapera de Paulo Afonso. A localidade, procurada como pouso de boiadas, começou a exigir desenvolvimento comercial que atendesse à solicitação de gêneros, por parte, não só dos adventícios, como da população local. 

O lugarejo já era expressivo núcleo demográfico do município de Glória, quando o Governo Federal, em 15 de março de 1948, criou a Companhia Hidrelétrica do São Francisco, com a finalidade de aproveitar a energia da Cachoeira de Paulo Afonso. O acampamento de obras localizou-se nas terras da Fazenda Forquilha. Em torno das instalações da Usina cresceu a Cidade. Cachoeira de Paulo Afonso As expedições, que iniciaram em 1553 a penetração do rio São Francisco, estão ligadas a história da Cachoeira de Paulo Afonso.

Nos séculos XVI e XVII, de acordo com os arquivos de Portugal e do Brasil, a Cachoeira era conhecida como "Sumidouro" ou "Forquilha", passando a ter a atual denominação após a concessão de uma sesmaria a Paulo Viveiros Afonso, através do Alvará de 3 de outubro de 1725. 

Foi Delmiro Gouveia o pioneiro que, em 26 de janeiro de 1913, inaugurou uma pequena usina de 1.500 HP, hoje paralisada e fez transportar energia elétrica de Paulo Afonso para a localidade de Pedra, atual Cidade de Delmiro Gouveia, sede do município de igual nome, desmembrado do de Água Branca, em Alagoas. A principal característica de Paulo Afonso e ter sido a primeira usina subterrânea instalada no Brasil. Suas turbines encontram-se a mais de 80 metros abaixo do nível do rio São Francisco. 

Clima 

Possui clima semi-árido, com temperatura média elevada em torno dos 30 ºC, chegando a 40 ºC entre dezembro e janeiro. Julho é mês o mais frio com temperatura girando em torno de 22 ºC.

Relevo  

A área territorial de Paulo Afonso possui relevo formado por planaltos e depressões. A cidade está a 243 metros acima do nível do mar. Diversos acidentes físicos podem ser encontrados na região, como a Cachoeira de Paulo Afonso, o cânion do Rio São Francisco e o Raso da Catarina. 

Vegetação 

A vegetação predominante na cidade é a caatinga. Em Paulo Afonso podem ser encontradas diversas espécies bromeliáceas e cactáceas.



Mapa com o trajeto FSA - Paulo Afonso

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